a cada dia noto-me mais ácida. saio esbarrando pelos outros, rolando e levando-lhes comigo pela ladeira a baixo. em outros já me encontro amarga. vou espalhando a adstringência fazendo-lhes perder toda a saliva em suas bocas.
tenho medo. medo de um dia perceber-me podre, coberta de mofo, propagando meu bolor pra os pobres inocentes que tem de agüentar minhas incoerências.