domingo, 14 de novembro de 2010

pequenas peças. nem um pouco distantes, conectados por parte qualquer do corpo que se encontra. protegendo uns aos outros, de frio, de dor, de medo, de julgamentos, de qualquer coisa assim que costuma abater as pessoas quando sozinhas.

pele com pele e então toda a necessidade de movimentos e energia, é deixada de lado, estão todos entregues, vulneráveis, prontos para se deixar ser protegidos. sem silêncio sepulcral, sem drama, sons não muito altos, conversas paralelas, sorrisos, roncos leves, cabelos em mãos, mãos em mãos.. emaranhado de pessoas querendo não muito mais do que estar ali, juntas. encaixados.