domingo, 28 de dezembro de 2008

uns dias desses ai, ontem, antes-de-ontem, seilá.. eu resolvi meio que me excluir do mundo. não entrei no msn, não atendi o celular e até furei algumas saídas.

 

nesses dias, para me entreter, eu aproveitei e fui ver alguns filmes. tá, na verdade só valem ser lembrados dois dos filmes,"show de truman" e "gia" e um outro que eu já havia visto antes, mas que devido as circunstancias atuais da minha sanidade foi quase como ver pela primeira vez e ainda me fez sentir uma raiva escrota.

 

eu nem vou me aventurar a falar de "o show de truman". vou acabar me empolgando, escrevendo teorias bizarras e vou enlouquecer. deixa isso para o ano que vem.

 

o filme que eu quero mesmo falar é "Gia". ah meu deus, que filme é aquele? o que é aquela Angelina Jolie naquele filme? vão me achar a maior doidinha, mas eu acho que é a melhor interpretação dela, de todos os tempos.

 

acho que se fosse qualquer outra atriz o filme não teria a carga emocional que tem.  vou dizer que não é qualquer filme que me faz chorar por quase 15 minutos seguidos e muito menos me faz assisti-lo de novo no dia seguinte. e, segredo, mas eu ainda chorei por alguns minutinhos quando eu assisti pela segunda vez. 

 

eu não gosto muito de pessoas drogadas, sou chata mesmo, tenho nojinho, acho toscas. mas, porra,  eu até-quase tive pena da gia, ela é tão criança-grande. ah, vou logo admitir que o que eu mais gostei do filme é a parte do romance dela e da mulherzinha lá, a julliet de lost. achei muito foda o jeito como tudo foi mostrado e como, apesar de tudo, ela era mesmo a única.

 

enfim, o filme é foda e emocionante.

 

"You scare the shit out of people and then they don’t see how scared you are."

 

' "I have to go, I have to go!"

Everybody has to go. Where the fuck does everybody go when they have to go?'

sábado, 13 de dezembro de 2008

yo.

eu tenho amigos loucos. não daqueles que bebem, fodem, têm HIV e usam drogas pesadas, mas daqueles que não se importam com o que os outros podem dizer quando eles inventam de fazer o que bem entendem.

 

hoje, uma das poucas vezes que eu e meu irmão saímos sem o carro, acabamos pegando carona com um amigo da gente. no caminho, ele resolveu ligar o som, mas nada bom estava passando na rádio e então nós fomos ouvir o cd que estava emperrado la no tocador de cd. eventualmente era uma cd do "rbd", ficamos um tempão procurando aquela música principal do grupo.

 

depois da genial constatação de que a musica que procurávamos deveria ser a primeira do cd, nós a colocamos para tocar. então começa aquela voz chata cantando "meu pensamento vai até onde estás..", todos do carro murmurando baixinho a música, num misto de vergonha por conhece-la e de zoação por estarmos, todos, ouvindo aquilo. até que os próprios cantores tencionam a voz, cria-se uma expectativa. "se fecho os olhos já estou pensando em ti.." canta o grupo de cantores. foi quando, em uníssono, houve no carro uma explosão; "eu sou rebelde!", todos no carro gritavam o refrão da música mais tosca da geração. sem nenhum medo, no meio da rua, vidros abertos.

 

e,então, é por essas e (várias) outras que eu digo que meus amigos são loucos, ou pelo menos o que a sociedade considera, né.

antes de qualquer pergunta.. sim, eu também estava no carro e cantei.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

frustração.


no espelho. 
arruma o cabelo. que merda de calor. bagunça o cabelo. faz topete. moicano. puxa. puxa. puxa. porra! cara de mal. caralho. não acredito. porque tou com essa camisa? meu deus, que calor. aaaaaah! puxa o cabelo. bagunça. fuck. que merda é essa? esquece, livia. arruma o cabelo. olha. olha. olha. eu falei isso? sim. shit. puxa o cabelo. bagunça. careta. mexe na gola da camisa. ai, caralho. só faço merda. pensa. arrepende. pensa. gruni. decide. ajeita o cabelo.  
apaga a luz.


- tava rbd hoje. x)

domingo, 23 de novembro de 2008

el..

ela chegava com sua mochila nas costas. preta, com riscas de giz. sorria o mesmo sorriso descarado de sempre, olhava pros lados e em seus olhos a tranqüilidade se instaurava. parecia que nunca havia saído dali, que era sua casa. quando, na verdade, aquilo era tudo novo pra ela.

 

viu-me de longe. ela sabia muito bem fingir-se de cega, mas era verdadeiramente sagaz para encontrar alguém. sempre muito preguiçosa e fingindo impassividade, ela nem sequer deu sinal que havia me visto. adiantei-me e parei na sua frente. pra variar, ela falou alguma coisa desagradável e conseguiu esmigalhar o clima de reencontro.


tudo o que acontecia tinha um "quê" de surrealidade. como assim as coisas que a gente planejou estão acontecendo? desde quando que coisas planejadas acontecem? isso normalmente não existe, mas ela, sempre querendo bancar a imprevisível, fez existir. é, ela realmente tava na minha frente, no aeroporto, me encontrando depois desses 2 anos quase sem contato!


queria muito aquele abraço dela. talvez toda a ruindade daquela cidade perturbante desaparecesse quando eu sentisse de novo um dos melhores abraços de todo o sempre. e foi assim. só por alguns segundos, mas foi.







-> ê. postei \o/ e abusei do egocentrismo.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

o frio passava pelas frestas da janela de madeira. alcançava a de vidro e entrava no quarto. os pêlos da nuca eriçavam-se junto com o vento. essa era a tardinha chegando.

 

o resto de sol que ainda fazia alcançava as janelas de madeira. elas soltavam aquele cheiro que ainda me lembro. aquele cheiro de saudade.

 

era só mais um quarto de hotel. normal, normal. a vista era para o centro de tudo aquilo. uma igreja amarela e uma praça. milhares de pessoas passavam por ali. vez por outra até uma espécie de bonde passava por ali.

"Os joelhos de Sophie estão sangrando da queda, e acho que ela espetou o pé em algum lugar, mas é assim que tem que ser. Os últimos 100 metros quase a matam. Vejo a dor estampada no seu rosto contorcido. Os pés descalços sangram ao passarem pela grama rasteira. Ela quase sorri de dor- quase sorri da própria natureza disso tudo. Ela está fora de si.
Descalça.
Mais viva do que qualquer pessoa que eu já tenha testemunhado."

Eu sou o mensageiro - Markus Zusak

domingo, 12 de outubro de 2008

spark.

abri a gaveta. não procurava nada em especial, mas talvez ali encontrasse algo interessante. postais, cartas, fotos.. e, então, ele.

 

não fugia da normalidade. preto, com um detalhe em dourado e só. dele, agora, só saiam faíscas. o fogo já se extinguira. poderia ser só mais um isqueiro esquecido em mais uma gaveta, mas não, não era.

 

com ele em minhas mãos, lembrei de toda aquela história. de todo o fim. de todo o começo.

 

o ultimo beijo. chorávamos. ela, bêbada como sempre, falava bobagens e provocações como se a minha decisão fosse mudar. tentava absorver ali tudo de bom que ela tinha, mas já não encontrava nada. procurava a menina que eu havia conhecido. mais uma vez não encontrei nada.

 

lembro de quando comprei o isqueiro. passava por uma banca qualquer nas proximidades do colégio, quando avistei aquele objeto. com o sol, o dourado brilhava. lembrei dela imediatamente.

(hoje já não sei se lembrei dela por conta do brilho ou do objeto em si)

 

pensei em como seria um charme quando ela quisesse acender os seus habituais cigarros. eu sacaria o isqueiro e iria acende-los, como num filme. e, assim foi por muito tempo.

 

foi depois do último beijo. minha cabeça estava prestes a explodir. tomar decisões avassaladoras nunca fora algo bom pra minha sanidade. revistei meus bolsos e, enfim, encontrei o que eu procurava, mas que torcia pra não encontrar. os cigarros dela. coloquei um na boca, como nunca havia feito antes, saquei o isqueiro e tentei acende-lo. uma, duas vezes, três. dali, fogo nunca mais saiu.


coloquei o isqueiro na gaveta mais uma vez. já fazia tanto tempo que ele havia apagado. não acenderia mais.

estava lá. como mais uma memória.

domingo, 5 de outubro de 2008

plural.

cabisbaixo, andava pela rua. olhava a ponta suja do próprio tênis, estudava as linhas vermelhas que a rodeavam e os cadarços que já não eram mais brancos. não era muito de pensar, não enquanto andava. esvaziava a mente, abstraía-se do mundo.

 

mesmo olhando o chão ainda conseguia tropeçar na calçada irregular. por vezes perdia o equilíbrio, a bolsa em suas costas encontrava-se cheia de livros. voltava da escola.

 

entediado com idéia de que ainda estava no meio do caminho, começou a olhar as vitrines das lojas que passava pela frente. sempre gostou de olha-las, mas já não era tão divertido olhar as mesmas vitrines todo dia.

 

já olhava a vitrine da terceira loja do quarteirão, foi quando notou dentro da loja uma coisa realmente estranha. confuso, ele parou para averiguar melhor a situação.

 

não, o vidro não era espelhado. ele, realmente, estava lá dentro. era o rosto dele, o corpo dele, o cabelos dele. os olhos. até os sinais e as sobrancelhas eram as mesmas.

 

o medo e a curiosidade misturaram-se num impulso incontrolável. ele entrou na loja. escondeu-se e ficou observando aquele "eu" dele que, como qualquer pessoa normal, ele pensou que não existia.

 

o outro ele sorria, conversava, era galanteador com as vendedoras. mostrava-se e não temia isso. já ele, o nosso ele, sempre fora travado. tinha tudo pra ser o melhor, mas não passava de um fracasso ambulante.

 

usando da pouca razão que ainda lhe restava concluiu que aquele cara poderia ser um gêmeo perdido, tal qual essas historia bizarras que aparecem nos programas de tv aos domingos. escondeu-se perto de onde o "eu" dele estava, esperou. mais cedo ou mais tarde alguém falaria o nome dele e toda aquela piração seria resolvida.

 

depois de algum tempo esperando, acabou distraindo-se com seus pensamentos insanos. quando do nada alguém o chama, a voz vinha de perto da porta. sem pensar adiantou-se e foi até a voz.

 

sentiu uma movimentação atrás de seu corpo. olhou em direção ao movimento e se viu.

 

o outro "eu" dele também fora atender ao chamado.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

-.-"

não costumo muito ir a bibliotecas. não preciso e também não gosto delas. não preciso pois sempre que quero um livro eu compro, não agüento que ele não seja meu e só. não gosto devido do clima presente em todas elas. aquele silencio bizarro.


eu sou do barulho. de cantar, gritar, esculhambar, rir alto. sem vergonha, sem frescura. sou quase espalhafatosa. numa biblioteca, onde o silencio é lei, me sinto um peixe fora d'água, num lugar onde eu não pertenço e que não me pertence.


está certo que eu poderia ser aqueles malas que mesmo barulhentos e loucos vão para bibliotecas atazanar o juízo alheio. poderia, de fato, mas não. não consigo.


apesar da banca de rebelde transgressora eu adoro regras. e acho muito difícil conseguir quebrá-las. acho errado, infantil.  ao virar uma página na biblioteca, e ouvir o barulho que ela faz, congelo. olho pros lados e verifico se não incomodei ninguém, se a mulher do balcão vai brigar ou não.


eu nem tenho medo da hora que descobrirem a quebra das regras ou algo assim, mas minha consciência é uma filha da puta, sabe?! eu vou ta sempre pensando que eu tou desrespeitando outra pessoa e acabo lembrando daquele clichezão de "não faça aos outros o que não quer que façam contigo". nha. anyway...

 

tou cansada.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

ao interior de.

ajeitava pequenas coisas em seus devidos locais. as mãos trabalhavam maquinalmente e a cabeça delirava, viajava livre. a janela aberta fazia a cortina bater com o vento, algumas folhas da revista ao meu lado esvoaçavam. 

pela cabeça passavam músicas, fotos, você, manchetes de jornais, poesias, textos. foi, então, que minhas mãos pararam, as folhas pararam, o vento parou. teu doce cheiro habitual estava no ar. com os olhos fechados senti você entrando em mim, como aquele cheiro que eu aspirava sem dó. queria tudo comigo e só.

em menos de um segundo o cheiro de dispersou, os pensamentos se afastaram e a cortina voltou a bater. você estava lá. dentro de mim. 

terça-feira, 23 de setembro de 2008

passatempo.

ela sempre andara devagar. até já chegou a ser motivo de chacota por isso. não andava devagar por lerdeza. era, simplesmente, desligada do tempo. não o entendia, parecia-lhe complexo demais.

 

o tempo sempre fora uma variável para ela. por vezes muito lento e algumas raras vezes muito rápido. tinha certeza de que havia dias em que a preguiça do tempo era proporcional a dela.

 

estranho foi o dia em que o tempo, que apresentava-se comumente lento, acelerou. ela teve duvidas se foi o tempo dela ou o do mundo que apresentou a mudança. poucos dias pareceram semanas. as semanas, meses.

 

os dias, em si, pareciam razoavelmente normais, lentos e chatos. só apresentavam diferenças em apenas um momento. era nesse momento que a chatice e a normalidade perdiam lugar. a lerdeza ainda atacava-lhe, mas não ao resto do mundo.

 

era como nos filmes, quando querem mostrar um momento que vai ficar pra sempre. as pessoas que interessam estão em câmera lenta, enquanto os demais andam rápido, apressados. e era bem assim. nesses momentos contava as batidas do coração acelerado, analisava todos os cheiros e até sentia o vento dos acelerados que batia-lhe o rosto fortemente.

 

o problema é que ela ainda não sabe por quanto tempo o tempo ainda vai brincar de fazer a semana virar mês ou da vida virar filme. talvez, quando ele resolver parar exista uma razão para ela começar a correr.  

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

eu sou um grude.

dou meu reino por um abraço, beijo, cafuné, massagem, carinho, ficar abraçadinho. sou louca por um dengo, uma coçadinha, umas uninhas me arranhando, umas batidinhas nas costas. gosto até de uns carinhos mais violentos, mordidinhas, beliscão, chupão. adoro quem fica fazendo maldadezinhas com quem gosta. 

adoro mesmo é atenção.

sou um grude eu.

a flexa e o rugido.

era sábado. levantou de manhã cedo, pegou o jornal na portaria do prédio e sentou-se no sofá da sala pra ler. tinha a mania de sempre ler o horóscopo do dia, dele e dela. procurou pela página o signo próprio, sagitário. leu alguma bobagem sobre o dia ser bom para contatos profissionais e passou os olhos, perdidamente, pela página.

lembrou-se da briga do dia anterior. lembrou-se da noite de choro dos dois. ele havia começado a briga, mas foi ele que pediu arrego. se havia uma coisa que ele não conseguia fazer, era ver um problema e ignorar. era direto e preciso. sempre tentava discutir, avaliar e resolver, mas aquela noite foi um pouco diferente.

ela era dele e somente. ele também. o amor entre os dois funcionava perfeitamente. ninguém sabe ao certo quando aquilo mudou, mas tudo começou na quinta feira. 

eles não brigaram, não discutiram. pra falar a verdade, eles sequer se falaram. foi de repente que o cansaço atacou os dois, não tinham vontade dos beijos apaixonados e dos abraços apertados. ainda era bom ficar um do lado do outro, era morno.

foi na sexta feira a noite que ele resolveu acabar com o problema. pensou que seria rápido, que logo estariam na cama vendo TV juntos. chamou-lhe e, pela primeira vez nas últimas 48 horas, falou com ela. perguntou o que havia de errado. o leão se soltou. ela nunca agüentou não mostrar o que sente pra ele, sempre tentou demonstrando seus sentimentos das formas mais marcantes.

"eu quero sentir que sou importante pra você, quero ver você dedicado ao nosso relacionamento..." ela dizia. "eu compreendo que você pense isso, mas eu sou assim..." ele disse e, então, calou-se. o embate ali não levava em conta o amor, mas a natureza. a junção de quem indaga e de quem esquiva, de quem promete e de quem compromete-se.

procurou pelas página do jornal o signo dela. olhou alguns instantes sem achar, leu algumas das previsões vendo se alguma batia com a personalidade dela e nada achou. 

havia esquecido o seu signo. 

era um sinal.

domingo, 31 de agosto de 2008

sétimo andar.

por vezes já dividi o elevador com eles. o homem do sétimo andar e seus filhos que não podem ficar encostados na parede do elevador. ele diz pra eles que ali é sujo e eu fico me perguntando se existe algum problema psicológico em questão.

não é possível que crianças não façam nada que não seja sujo. infância é sinônimo de sujeira. meninice sem suar, subir em árvore, rolar na grama e pular na areia não existe. aqueles pequenos ficavam trancados em casa cada um com seus playstations esterilizados de bactérias e emoções mais fortes.

lá de cima, eles olhavam pela janela. viam as outras crianças correndo pelo pátio do prédio, andando de bicicleta, jogando bola. as mãozinhas passavam pela tela, quase como se tentassem alcançar os outros, lá em baixo.

foi então que um dia, em plena rebeldia, os dois resolveram aprontar uma aventura. desceram todos os sete andares que lhes separavam da infância. foram pela escada, caíram pelo caminho, machucaram os joelhos. sorriram quando viram o sangue sair dali, aquilo é que era diversão!

passaram a tarde correndo pelo chão de pedra do prédio. jogaram futebol de verdade, não o jogo do video-game. andaram de bicicleta e skate. empinaram pipa e jogaram pião. depois, no fim da tarde, deitaram-se na grama do parquinho e viram o sol ir embora. perderam a noção do tempo.

quando estavam pensando em voltar pra casa, o pai deles chegou do trabalho. a primeira vista ele nem os reconheceu, estavam extremante sujos e sorrindo, felizes.

O castigo que levaram foi um tanto severo, mas tudo valeu a pena. só assim descobriram que a infância é diversão e, acima de tudo, um pouquinho de má-criação.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

enquanto dure.

teve um dia em que ele notou que estava apaixonado por uma menina. se foi correspondido ou não já não importa pra essa história. ela foi aquele tipo de pessoa que chega de repente na sua vida, mas que sempre esteve ali e, depois, pra sempre ficou.

passou um dia, um mês e depois seis. o amor que ele sentia por ela não diminuía. a única diferença foi que ele passou a ter um sensação estranha, era como se aquele amor que exigia os dois juntos tivesse se mutado e virado um querer bem. não que ele não quisesse mais ficar com ela, mas não era mais uma prioridade.

quando aquilo completou um ano ele sentiu outra mudança. nascia um outro amor, por outra pessoa. não, ele não havia deixado de gostar dela, ele gostava das duas ao mesmo tempo. o interessante era que por uma ele morria de paixões ardentes, mas com ela, ele ficaria radiante apenas com uma tarde fria assistindo filme no sofá, abraçados.

sempre nos momentos de carência era nela que ele pensava. era com ela que ele construía, na mente, diálogos fascinantes e vivia momentos marcantes. ela não sentia a intensidade daquilo tudo. talvez, nem ele. por vezes ele sentia com se estivesse preso, mas sem cadeia e sem correntes.

pra ele, aquilo, definitivamente, não era algo ruim. com o passar dos anos aprendeu super bem a entender e conviver com isso. tinha ciúmes de cada namorado que ela teve, mas nunca deixou de ficar do lado dela em tudo. sustentava aquele amor infindável facilmente.

os anos passaram. o contato entre eles dois por vezes foi abalado, mas o amor dele nunca. houve meses em que tudo voltou e ele chorou e chorou. depois tudo passou. hoje ele tem uma namorada que ama a ponto de fazer loucuras e ela viaja pela europa. toda semana ele recebe um postal de sua amada e ela escreve pro amigo que tanto estima.

hoje ele ainda tem esperança que um dia dê certo, mas não trata isso como questão de vida ou morte.
estranhamente ele conta essa história pra todo mundo e depois pergunta "tu entende como é isso?", ninguém nunca entende.

mas eu, eu entendo.

sábado, 16 de agosto de 2008

...

eu estudo na melhor turma do meu colégio. é o que eles chamam de "turma olímpica". isto é, a turma que prepara os alunos pros melhores e mais concorridos cursos, como por exemplo: medicina, direito, ita, ime.

acho que por eu ter um contato muito forte com meus irmãos, diferente da maioria das pessoas, eu posso compreender o mundo em que eles estão inseridos. minhas duas irmãs estão inseridas nesses mundos, uma no do direito e a outra no da medicina.

sabe, eu vejo meus amigos de colégio hoje em dia e fico pensando como vai ser quando todos nós estivermos mais velhos. eu tenho uma idéia, quase sonho, de que nós vamos continuar amigos pra sempre e tal.

oquei, né. o que os 3 primeiros parágrafos de antes tem a ver?
é que acontece o seguinte: meus amigos do colégio são em sua maioria os que estudam na minha turma. então, esses amigos querem seguir alguns dos cursos exemplificados anteriormente. o estranho é que isso me dá um medo, sabe.

eu escuto diariamente minhas irmãs falando do tipo de pessoas que habitam esses mundinhos e o que eu ouço é, em boa parte, ruim. O que eu escuto não é a idéia romântica do povo de fora ou de quem idolatra a profissão não, eu escuto sobre os bastidores. e são lotes de pessoas com ego inflado e humanidade( que eles deveriam ter de montes) em falta. são juízes que mesmo não fazendo nada se acham muito, doutores que acham que o prefixo "doutor" vem antes de "pessoa" ou, ainda, alguns que acham que “Dr.” está colado ao seu nome próprio.

essas coisas que eu escuto é que me deixam com uma pulga atrás da orelha. será que essas pessoas já tinham essa natureza antes de entrar na faculdade ou foi lá que adquiriram? ou será, ainda, que foi já no mercado de trabalho que isso foi adquirido? o que me deixa com mais medo é a possibilidade de que esse comportamento seja, realmente, algo que se adquira. é por isso que diversas vezes tento fazer esses meus amigos mudarem de idéia sobre as profissões que querem seguir.

não gostaria nem um pouco de um dia ver meus amigos forçando um qualquer na rua a chama-los de "doutor(a)", vê-los ficar atrás de uma mesa enquanto alguém faz o trabalho deles e eles só assinam, nem de um dia sentir o desprezo deles por uma pessoa que não tem a mesma formação que eles.

o que eu espero dos meus amigos é que eles trabalhem muito e que nunca acreditem que por ser de uma determinada profissão eles são mais importantes que outras pessoas. e de mim eu espero estar errada. ainda vou encontrar meus amigos de hoje, sendo humanos e sendo meus amigos de amanhã.

aleatórias.

geralmente quando tou no messenger eu tenho uma mania meio idiota. por vezes eu tenho vontade que algumas determinadas pessoas entrem. aí, eu começo a ouvir várias musicas que me façam lembrar dessas pessoas ou, até mesmo, musicas que eu estava ouvindo outra vez quando elas entraram.

ouço as musicas diversas vezes e, obviamente, a pessoa não aparece por causa disso. sempre fico meio frustrada ou enjoada da musica.

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há algum tempo atrás eu tava com uma afta. ela estava posicionada em um lugar muito estratégico. doía quando eu falava, quando eu sorria e, até, quando eu comia.

hoje eu tava me lembrando disso. passei minha língua pelo local onde ela costumava ficar e senti que ela tá cicatrizando. ainda doeu um pouco quando coloquei a língua, mas é aquela dorzinha quase boa e não aquela insurpotável e contínua.

é tão bom sentir que algo assim tá acabando, que não vai mais lhe encher o saco. chega deu até uma felicidade.

domingo, 10 de agosto de 2008

pai.

ontem cheguei em casa cansada. poucos fonteneles estavam em casa, só a tábita e o george. o grande fontenele, meu pai, chegou um pouco depois, mas encontrava-se incapacitado de manter alguma conversação com qualquer um. de pouco em pouco os fonteneles que estavam foram embora. só meu pai continuou em casa, havia dormido e, então, acordado, já estava um pouco mais lúcido.

a internet não estava lá a coisa mais divertida e eu tava precisando de atenção. fui lá pro quarto dos meus pais, me deitei na cama e forcei meu pai a ouvir um pouco sobre minha viagem. um tempo depois nós começamos a ver as olimpíadas juntos. é tão bom ver essas coisas com meu pai. ele me ensina algumas regras dos jogos, me diz as colocações dos países e diz até o nome de alguns competidores que ele sabe decorado.

sabe, teve uma época que eu forcei meu pai a ler as coisas que eu escrevia. ele leu. comigo ele não comentou nada significativo, mas eu lembro bem de um dia em que ele falou pra um amigo dele que eu escrevia bem. por um momento eu pensei que eu era a melhor escritora do mundo. já que o meu pai, um cara que lê várias coisas boas e cultas, achava quem eu escrevia bem.

pra mim o meu pai é um dos caras mais inteligente do mundo. ele sabe muita coisa, sobre variados assuntos. acho que o que ele menos domina é cultura pop atual, mas daí nisso eu dou um suporte para ele. não sei se eu sou que me impressiono fácil, mas as vezes ele me deixa boquiaberta com as coisas que ele sabe. o velho só não é mais inteligente porque é deveras teimoso. depois de um amigo dele, o tio carlinhos, meu pai é o cara mais teimoso que eu conheço.

minha mãe diz que a cada dia que passa eu vou ficando mais parecida com meu pai. eu até que concordo com ela, mesmo achando que meu pai tenha algumas coisa bem chatas como características, mas tá no sangue. não posso fazer nada.

nem sei se meu pai acha isso também, mas eu, particularmente, adoro ficar um tempo com ele. a gente sempre troca umas idéias legais vendo tv ou quando saímos pra comer. ele sempre me diz umas coisas bem interessantes, umas curiosidades bizarras.

é aproveitando esse clima de dia dos pais, já que aqui em casa nós não damos chance ao comercialismo, que eu venho por meio desse texto dar chance ao sentimentalismo. esse texto é pro meu baba, meu papai, meu papis que eu tanto amo. mesmo sabendo que ele não vai ler, minha admiração e amor estão, ambos, gravados aqui no blog. ;D

quarta-feira, 16 de julho de 2008

mobile.

faz um tempão que eu tou querendo fazer isso que eu vou fazer. abrir um notepad aqui e falar um monte de asneira, merda, idiotice. não fiz antes porque andei um pouco, meio que, no descontrole, coisa de loucos, pertubados mentais.

queria falar de uma coisa meio polemica, sabe.. aborto e tal. mas todas as vezes que tentei escrever saiu merda, idiotice, asneira. alias, qualquer coisa que eu planeje escrever ultimamente sai uma merda.
aposto dez pilas com qualquer fantasma que isso aqui também vai sair uma belezura.

tou com problemas sérios de escrita também. nunca consigo escrever "uma" de primeira, sempre sai sem o bendito "a", fico parecendo uma toda-burra que não sabe concordar os generos. pior que isso só minhas novas manias de plural: a de colocar onde não tem e a de não colocar, ambas ótimas, né.

vou aproveitar esse post-vidaloca aqui pra comunicar sobre o casamento da minha irmã-samantha. foi lindão. tava nervosa na hora da cerimonia. gente, estar por dentro dos detalhes é horrivel, fiquei com medo das coisas não darem certo. só faltei esmagar a mão do irmão-george, tive pena do pobrezinho. a parte boa foi que deu tudo certo e foi, realmente, muito feliz ver ela se casando, realizando o sonhozinho dela de tá junto com o meu cunhado-eduardo. tive pena demais dele, tava nervoso pra caramba, mas pelo menos agora eu vi que ele merece ficar com minha doninha linda, tou até deixando ele ficar com ela de bom grado. pra eles agora é so felicidade!

falar das férias também, né. meu deus, acho que tão sendo de longe as mais movimentadas. assim, eu nunca tive muitos amigos tchuns e tal, ai geralmente minhas férias eram resumidas em dormir. ok, eu também era cheia de má vontade de fazer amizade com o pessoal do colégio, eu admito. mas agora eu ando saindo com uma galerinha legal, oh. tou percebendo também umas amizades legais com uns crescimentos legais, tou achando tudo isso muito legal. espero que meu sono e meus livros não fiquem com ciumes dessa parte do post, também gosto muito das férias com eles dois.

aiai... o post já tá grande e semi-ridiculo. é melhor eu parar antes de alcançar toda ridiculeza possivel.

(só pra deixar claro, eu não sou pirangueira. eu, na verdade, odeio esse negócio de vidaloca. coloquei só pra frescar.)

sexta-feira, 11 de julho de 2008

uma peça de mobília que é um assento apoiado sobre pés.

todo dia, santo ou não, ele estava lá. chegava de mansinho, procurava onde sentar. um dia encontrou uma cadeira em um cantinho qualquer, abandonada. pra ele, ela parecia não muito confortável. mas ao sentar-se na cadeira, ele pôde perceber o quão perfeita ela era. parecia ter sido feito, moldada, pra ele. acomodava-lhe tão bem quanto qualquer cadeira que ele mesmo comprou e escolheu.

ele passou a sentar-se lá, na cadeira, todos os dias. ficava por horas. tinha até um carinho especial por ela. por vezes, antes de chegar, tinha medo de alguém estar sentado nela. ensaiava as palavras que diria a quem cometesse tal insanidade, tentasse tomar sua cadeira.

então, enfim, chegou o dia. chegou na hora que sempre costumava chegar, sentou como costumava sentar. ficou ali por algum tempo sem fazer nada especial, como sempre fazia. foi em meio as suas longas piscadas que ouviu o "craque" e sentiu-se no chão. é, ele realmente estava. a cadeira havia quebrado.

não acreditou que a cadeira pudesse, um dia, fazer aquilo que fez. porém, resolveu acreditar que o grande problema era com ele. provavelmente estava muito gordo, tinha se movido demais, ou talvez fosse só a fragilidade da cadeira.

ele consertou os pés da cadeira. tratou-lhe bem como sempre fazia, com aquele carinho totalmente irracional com que ele a tratava. quando não estava com ela, procurava treinar o controle dos movimentos, seguia uma dieta regrada, fazia exercícios. era seguido por uma constante inquietação a respeito da sua tão amada cadeira.

era um dia de sol. acordou-se mais tarde do que o normal, estava atrasado para sentar-se em sua cadeira. tinha uma sensação estranha, parecia que algo ia acontecer. sem muito ligar pegou o jornal na banca e seguiu para seu diário encontro.

chegou e sentou-se logo na cadeira, ficou cerca de dois minutos ali. virou um pouco o corpo pra esquerda, depois pra direita. foi pra frente e, então, pra trás. não achava a posição correta. não achava o seu lugar. levantou-se e voltou a sentar algumas vezes, mas não encontrou.

ia tentar um ultima vez, mas ao se levantar parou e olhou a cadeira. pensou no motivo de tamanha persistência para sentar numa cadeira que havia mostrado claramente que não o queria sentado lá. jogou o jornal no assento, virou as costas e foi embora.

o jornal já não está mais lá há algum tempo. nem ele, nem ninguém.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

cadeira.

estava lá, reservada. nenhum mais podia sentar nela. parecia que fora moldada pra uma só pessoa. não necessariamente a ideal, mas aquela pessoa.

esperava-se, então. esperavam que tal pessoa, finalmente, chegasse e tomasse seu lugar. os ponteiros já andavam quadras e mais quadras, até o mais rápido deles parecia parado. o tempo passava. devagarzinho, quase parando, fazendo duvidar.

o vento batia lento contra ela. alguns a favor do vento tentavam, sem sucesso, ocupá-la. os demais já se impacientavam com a demora. batiam pés, dedos e cabeças. piscavam os olhos demoradamente, esperando que ao abrir a pessoa já tivesse chegado. em vão.

os relógios já corriam maratonas, as piscadas viraram sono profundo. a impaciência virou desistência. o vento que antes era vagaroso, passou a bater-lhe forte. fez, então, a pobre cambalear da direita para a esquerda. em um barulho abriram-se todos os olhos, pararam-se todos os relógios.
a cadeira estava no chão.


- inspirado em ronnie von, espelhos quebrados.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

ontem.
eu nem percebi. como agi, como senti.
voltou!
como um vulcão, em erupção. no meu coração
será?
que se eu não olhar, não mais ligar. vai acabar.





HUEHUEHUEHUEH
isso é ridiculo, eu sei. mas é mó legal de fazer.
me devirto.

domingo, 29 de junho de 2008

dupla.

ambos liam o jornal. ela lia a parte das notícias locais e ele a de entretenimento. os dois compartilhavam o ódio pela seção de esportes, provavelmente, por isso que ela voava pela sala sem que eles sequer se importassem.

entre os dois havia uma tigela branca. dentro da tigela uma dúzia de biscoitos. ela comia a parte com o recheio e coloca a seca de volta na tigela. ele, então, pegava a banda descartada e comia prazerosamente. depois bebiam da garrafa de refrigerante preto que estava ali perto, ambos adoravam.

sempre ouviam musica juntos. quando ouviam beatles ela era o paul, ele o john. já no guns'n'roses ela era o axl e ele, obviamente, o slash. o ponto alta da brincadeira era quando ela começava a ser o jay-z e ele, então, era a beyonce. a interpretação não durava muito e logo era interrompida por crises de riso quase infinitas.

na dança os dois se destacavam. eram conhecidos por todos graças a seus passos ridículos. tinha, quase, uma espécie de competição pra o criador e execultador do passo mais bizarro. era uma coisa bonita de se ver.



(tou achando que esse texto vai virar uma historia. sem certeza.)


--------------------------------------------//---------------------------------------

ai gente, tou de férias. ok, ainda tenho uma provinha bááásica pra fazer dia 1º. mas, ok.
aiai, vai ser muito boa essas férias, viu.
se vai...

sexta-feira, 30 de maio de 2008

sex and the city

em uma madrugada dessas em que podia ficar acordada, sem me preocupar em aula no dia seguinte, acabei assistindo uma parte de um episódio de sex and the city. achei muito verdadeiro.

era mais ou menos assim, a carrie tava fazendo um negócio de trapézio pra poder escrever na coluna dela. ela contava que nunca conseguia se soltar pra segurar na mão do homem que tava no outro trapézio, pois, obviamente, tinha medo de cair. só que, ela fazia uma metáfora desse negócio de se soltar pra segurar a mão do cara com a vida real e um paquerinha lá dela. ela ficava um bom tempo falando que não ia atrás do paquerinha, pois a vida real não é igual ao trapézio que tem a rede de proteção em baixo pra segurar quem cai.

só que daí ela vai atrás do paquerinha e o cara era hiper ruim na cama e fica dizendo que ela só queria usar ele e bom, ela cai. o negócio que eu achei interessante é que no final ela tá lá na aula de trapézio e ela se solta pra pegar a mão do carinha e acaba caindo na rede de proteção e fala que até mesmo na vida real ela tem a rede de proteção dela. ai lá em baixo da rede tá a samantha, a charlotte e a miranda.

gente, muito legal esse negócio de dizer que as amigas dela são a rede de proteção.

euhehuehuehuehue.. ok, pareci aqueles loser sem amigos agora. anyway... achei legal e pronto.

voltei a ser uma pessoa saudável.

felizmente meus dias de olho inchado e bizarro acabaram. voltei as aulas hoje, fui recepcionada de volta já com uma prova, uma hiper decepção e com um sentimento de renovação.

quando eu quis dizer ali em cima que voltei a ser uma pessoa saudavel eu não tava falando do fato de estar curada da conjuntivite desgraçada.

sabe, acho que estar saudavel é estar calmo, longe de qualquer excedente, qualquer exagero. você só fica saudavel quando tem tempo de encontrar o próprio chão e pisar nele.

esse tempo longe do mundo me fez muito bem demais. encontrei de novo o meu chão e destruí as nuvens por onde ultimamente andava.

vamos lá. estou pronta.

sábado, 24 de maio de 2008

garimpando o blog.

eu quero alguém que repare no dentinho torto do meu sorriso, que veja que os sinais da lateral da minha barriga formam um linha quase reta e que me chame de apelidinhos toscos na frente dos meu amigos só preu ficar envergonhada. eu quero ter alguém pra discutir sobre política, feminismo e o último clipe da fergie.

preciso de alguém pra ver e comentar filmes, séries e livros comigo. alguém pra ter o maior quebra pau e depois ir pedir desculpas com o rabo entre as pernas. alguém pra concordar em quem é a cantora mais foda, qual a banda mais original e qual o rapper mais feio.

seria interessante ter alguém que me desse vontade de ter uma tatuagem em homenagem, mesmo que eu nunca tivesse burrice o suficiente pra faze-la, que me fizesse uma poesia ou musica ridícula, sabendo que ela é ridícula e mesmo assim cantasse.

talvez seja muito narcisismo, mas eu bem que queria um "alguém" mais ou menos como eu. com algumas mudanças, claro, pra não ficar chato e previsível. isso, provavelmente, mostra o quão despreparada eu sou pra "ter alguém" e pra falar a verdade nem quero mesmo ter, só tava sendo uma bicha e fazendo esse texto fofinho de mulherzinha.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

papapa paaaa

minha cabeça maquina. chego a escrever dois textos ao mesmo tempo, ter idéias perigosas e fazer inventos geniais. não sei o porque desses lapsos de insanidade criativa, mas fico feliz enquanto eles acontecem em casa, sob supervisão dos meus pais. temo um dia em que as idéias vingativas e perigosas estejam acontecendo em uma lugar de fácil execução.
sei que não vou titubear, tem gente merecendo.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

ah.

"tenho vontade de chorar,
raiva de não poder..."


poderia passar horas e horas digitando. colocando em palavras cada lágrima que tenho retida. não ligaria ao ser chamado de emo, ridículo, sentimental. descreveria cada gota do meu cansaço, cada partícula de minha frustração.contaria fácil cada um de meus problemas, sem qualquer medo de julgamento algum. diria cada erro que cometi e o explicaria.

não o faço por puro medo. temo desenterrar coisas que estejam enterradas, mesmo que superficialmente. há muito tenho coisas pra esquecer e não consigo.

não consigo.


"quero gritar até ficar rouco,
quero gritar até ficar louco..."

quarta-feira, 21 de maio de 2008

tudo junto. ao mesmo tempo. agora.

vem de dentro e se espalha. não sei exatamente onde começa, sei que ainda não terminou. vai me consumindo.

veio de um nada. agora já não consigo controlar, parece que explodiu. sinto-me confusa, inquieta, insignificante e, antes de tudo, cansada.

queria não sentir mais nada. por favor.

domingo, 18 de maio de 2008

significar.

do Lat. significare

v. tr.,
ter o significado de;
exprimir, querer dizer;
ser sinal de;
denotar;
manifestar;
dar a entender;
traduzir-se por;
notificar, participar.

pra mim tudo tem significado.
eu mesma tento colocar em tudo o que faço, tudo o que está a minha volta.
vejo nos outros, também. posso errar ou acertar, vendo nisso, também, algum significado.

ainda piro com isso. tenho dito.

equilibrista.

noto-me olhando. é uma espécie de porto seguro. ao olhar pr'ali sinto como se tivesse dado um passo certo em uma corda bamba. ao pisar lembro-me que a corda ainda não chegou ao seu final. tudo de antes volta, o frio na barriga, o nervosismo.

fito novamente. reparo-lhe, então. concentro-me. ensaio o próximo passo. não reconheço, verdadeiro, apoio em seus olhos, mas dali imagino. encontro a força necessária e dou o outro passo. desequilibro-me. vou da esquerda para direita ao mesmo tempo que fecho os olhos. abro-os. olho seu rosto e volto a me equilibrar. tenho mais passos pra dar.

sempre procuro outros braços.

as vezes, em uma freqüência razoável, preciso daquele abraço. não aquele que já tive, mas aquele que fantasio ter. por vezes quero me sentir envolvida naqueles braços. por mais que saiba que o envolvimento é superficial, comum.

desconheço qualquer aspecto do abraço que sonho com. só imagino e espero. um dia ele há de chegar. anseio sentir-lhe o cheiro, a textura, a maciez. cada minúscula particularidade, partícula.

luto a cada dia contra barreiras que eu mesmo coloco e deixo em meu caminho. há muito espero por ele, por muito mais esperarei. enquanto isso tenho já meus braços fixos, aqueles que não me negam um dengo, um cheiro, um carinho. conheço bem seus pormenores e com eles estou confortável, satisfeito.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

foram 9 dias tão fáceis de se envolver.

sábado 26.04.08

acordei uma 4 horas da manhã para voar. tudo normal, a não ser uma tensãozinha na hora da conexão em brasília. tivemos medo de perder o vôo, mas num aconteceu nada não.

pegamos um táxi pra ir pro hotel, já que, obviamente, não iriamos de metrô com as malas (ok, na hora nem me pareceu muito obvio, mas eu sou burrinha, né, vocês sabem). no táxi, nós fomos proibidas pela samantha de falar, pra não perceberem o nosso sotaque de paraíba e não aumentarem o preço. mas foi tudo no taximetro mesmo e foi bem barato. pela janela do táxi não achei a cidade muito essas coisas toda que o povo tinha me falado, é tudo muito poluido, sujo, pichado. ainda não era minha são paulo.

ao chegar no hotel tivemos um estressezão, maior baitolagem lá com o fato deu ser "de menor", pediram pra nós pedirmos pro meu pai mandar via fax minha certidão de nascimento. maior putaria do mundo. relevei pra num me estressar logo no primeiro dia. muito chato o árabe atendente do hotel.

depois de instaladas no hotel, ficamos esperando o eduardo, meu cunhado. ele chegou e fomos, então, pro shopping paulista. fomos de metrô e eu tive meu primeiro contato com essa tecnologia sensacional do mundo moderno.

comemos pizza hut lá no shopping, demorou pra caramba porque queimaram nossa pizza. ai, depois do almoço nós ainda fomos fazer comprinhas num lugar que disseram ser perto do shopping, mas era, tipo, beeem longe. voltamos pra casa de metrô de novo e eu fiquei na janela do hotel durante várias horas vendo os locões que se aglomeravam na rua por causa da virada cultural. depois eu e a tábita fomos passear pela virada cultural, conhecer os palcos e tal. ai, depois pronto, fim do dia.

domingo 27.04.08

acordamos e tomamos café da manhã(pãocovo).
depois fomos passear pela virada cultural que tava acontecendo nos arredores do hotel e fomos ver o show do overcomingtrio, ou seja, da malluzinha. foi bem bom, ela é muito fofinha demais.

após o show, que não agradou muito minhas irmãs e meu cunhado, nós fomos ao museu da lingua portuguesa. meudeus, lá foi muito legal, várias coisas muito interativas, dá pra aprender de verdade um monte de coisa legal! nesse dia nós almoçamos no "sujinho", um restaurante que meu pai indicou. era bem boa a comida, mas não era tããããão assim.

ainda aproveitando o fato da virada cultural ser perto e digrátis, nós fomos dar uma passada lá pra ver o show do ultraje a rigor, foi hiper bom. ai, pronto, fim do dia.

segunda 28.04.08

nesse dia fomos de manhã pra 25 de março, não gostei. mas eu também não gosto dessas coisas assim de céu aberto, popular assim. depois fomos almoçar no shopping paulista, eu comi no spoletto e depois nós comemos sobremesa no "amor aos pedaços". putz, muito bom, tipo, muito bom mesmo.

quando chegamos ao hotel fomos pra galeria do rock, que é do lado do hotel. alias, do lado de um cinema pornô que é do lado do hotel (observação: nos arredores do hotel tinha cerca de 8 cinemas pornô). cara, a galeria do rock é lugar de compras mais legal que pode existir, quis levar tudo! depois desse passeio nós fomos pro hotel. pronto, fim do dia

terça 29.04.08

fomos de manhã pro zoologico, muito ótimo esse programa. fui eu que dei a idéia e tal. sério, foi muito bom ver os animaizinhos, desde pequena eu não ia ao zoo. depois nós fomos na liberdade, pense num lugar simpático! muito legal, só tem japa e várias, diversas coisas legais pra comprar! nós almoçamos lá, comida japa/china, muito boa!

nesse dia, depois de ir na liberdade eu voltei à galeria do rock e comprei uma bermuda xadrez e a minha camiseta do pumba. e, depois disso, fim do dia.

quarta 30.04.08

logo de manhã eu tenho uma supresa. meu miauzinho louco chegou na porta do meu quarto. meu miauzinho louco, pra quem não sabe, é meu irmão, o george. ele fez uma surpresa pra gente, tinha escondido que ia também, foi todo danado e de repente apareceu lá na porta do meu quarto no hotel tocando a campainha. devo admitir que fiquei confusa por um tempo. ele foi muito louco.

nesse dia era o dia de fazer o "programa luxo". fomos primeiro pro shopping paulista, almoçar. ai depois fui passear com o george na galeria do rock, comprei minha bolsa hipercharme da amy.

o começo do "programa luxo" foi uma ida no shopping iguatemi. como bons pobres que somos fomos lá dar a famosa olhadinha, fazer o conhecido passeio. só vou dizer uma coisa: TINHA CACHORRO DENTRO DO SHOPPING! CACHORRO DE BOTINHA! já dá pra ver o naipe do lugar, né?!

depois do passeio nós fomos andando, de noite, numa semi-chuva, por ruas desconhecidas, num frio fudido(que começou misteriosamente nesse dia e foi até o ultimo dia da viagem), saindo fumacinha pela boca quando a gente falava. andamos até o shopping eldorado, pra ir no outback. ok, valeu a pena. lá é muito legal, as comidas, tipo assim, são muito fucking boas. a cebola empanada, então. nem se fala.

pronto. fim do dia.


quinta 01.04.08

fomos ao parque ibirapuera. meus irmãos queriam ver a exposição de star wars que tava tendo lá. ai eu fui também, mesmo não gostando. mas era bem legal mesmo.

depois da exposição nos fomos no museu da arte moderna, no começo foi decepcionante. mas depois eu achei bom, tinha umas coisas muito legais. a que eu achei mais legal era uma coisa tipo uma cabine telefônica que você entrava botava um fone e fica ouvindo um tunztunz, e tinha umas luzes também. era pra estimular você a dançar ridiculamente já que parecia que você não estava sendo visto, pois ela era toda espelhada, mas de fora dava pra ver bem direitinho. achei muito significativa essa arte. aaah, caso alguém pergunte, foi decepcionante porque eu pensei que tinha artes famosas, mas nem tem.

pronto. fim do dia.

sexta 02.04.08

HOPI HARI! passamos o dia todo na chuva, no país mais divertido do mundo!
foi muito bom, muito mesmo. fui em vários brinquedos que pensei que ia morrer. me superei.
esse dia quem quiser saber tem que perguntar pra mim, não dá pra explicar por aqui.

sábado 03.04.08

fomos na galeria do rock, comprei uma camiseta dum cogumelo do mario(um verde, o que ele toma pra ganhar vida) e um vinil do the police! muito boa compra! só tem as musicas legais deles, é mó emoção.

depois fomos na liberdade, pra comer lá, na feirinha. meu deus. que perdição pura, só comidinhas gostosas e quentinhas no meio dum frio fudidããããão. bolinho de camarão, camarão empanado, bolinho de bacalhau! nhami nhami!

depois da ida à liberdade nós fomos no masp. foi legal, mas eu nem gosto muito dessas pinturinhas assim direitinhas. o mais legal foi ver os nomes e reconhecer das aulas de historia e literatura. no masp perguntaram se eu e minha irmã mais velha (10 anos mais velha) éramos gemeas. loucos.

já que o masp era na avenida paulista, nós fomos dar o tradicional passeio da paulista. mas foi bem meio paia o passeio e tava hiperfrio. ai fomos embora e acabou o dia.

domingo 04.04.08

de manhã nós fomos de novo na liberdade, porque tinham dito que a feirinha era maior, mas era queixo. tinha mais umas 5 barraquinhas a mais. depois fomos no shopping paulista, de novo. nos despedir dele. lá é bem legalzinho, a infra-estrutura é meio pobrinha, mas é bem legal. voltamos pro hotel pra arrumar as coisas pra viagem de volta. fomos pro aeroporto, a fila do check in tava enorme. conseguimos fazer tudo na hora porque nós tínhamos chegado umas 2 horas e pouco antes do tempo.

na "h" no avião eu tava trancada. minha irmã acha que era só porque era de noite. mas, seilá, tava com um pressentimento ruim. teve outro estressezinho com a conexão em brasilia, a varig é uma merda desorganizada, o vôo levou horas pra sair e tal. mas ok.

ai, pronto, nós chegamos aqui em fortaleza, vimos nossos pais e foi tudo muito feliz.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

musica.

hoje o post vai ser só trecho de musica, musica boua!

"Já tentei de tudo pra você voltar (mas não volto)
Já tentei ser mais feliz só pra fazer você chorar (mas não chorou)
Não vejo resultados, só meu coração que vê a dor

Não a nada que eu possa fazer
Pra ter você de volta pra mim
Eu sempre tento ao menos entender
O que eu fiz de tão ruim
Mas eu não sei...

Onde está todo amor que eu te dei?
Foi pra onde que eu não sei
Só tristeza e solidão
Vão ficar marcadas no coração
Nisso eu te dou razão
É impossível viver só
Sorrindo"
[Fresno - Onde Está]


"Eu nunca consegui saber diferenciar
Não querer com não mais sentir
Não merecer com não mais amar

E hoje eu estou aqui
Sem ter lugar pra ficar
Escrevendo canções pra que
Você possa escutar
Com outro alguém do seu lado"
[Fresno - Alguém que te faz sorrir]


"Estar com você ao meu lado é estar na solidão
eu ganho algemas ao pegar na tua mão
e andar junto contigo é andar na contra-mão
mas ser só teu amigo é castigo,
é como ter os dois olhos vendados
sabendo que não posso ver teus olhos azulados
prefiro não te ter

prefiro ser mais um soldado
marchando cansado
para dormir sozinho até te achar"
[Fresno - Mais um soldado]

Comentário: A Marcela fez eu voltar a ouvir Fresno, é tão legal, gente. As letras são tão tchans!
oi, sol emu. o/


"Thursday night, everything's fine,
except you've got that look in your eye
When I'm telling a story and you find it boring,
You're thinking of something to say."
[Kate Nash - Foundations]

Comentário: Acho que alguém podia facilmente cantar essa parte da musica pra mim. Eu faço exatamente isso quando alguém ta contando uma historia paia.

"Maybe we could talk 'bout things
If you was made of wood and strings
While I love her every sound
I dunno how to turn you down
You're so thick and my patience thin
So I got me a knew best friend
With a pickup that puts you to shame
And Cherry is her name"
[Amy Winehous - Cherry]

"We only said good-bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to.....

I go back to us

I love you much
It's not enough
You love blow and I love puff
And life is like a pipe
And I'm a tiny penny rolling up the walls inside

We only said goodbye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to..."
[Amy Winehouse - Back to Black]

"Played out by the band
Love is a losing hand
More than I could stand
Love is a losing hand

Self professed... profound
Till the chips were down
...know you’re a gambling man
Love is a losing hand"
[Amy Winehouse - Love is a losing game]


"He walks away
the sun goes down,
He takes the day but I’m grown
And in your grey
In this blue shade
My tears dry on their own.

So we are history,
Your shadow covers me
The skies above a blaze

He walks away
the sun goes down,
He takes the day but I’m grown
And in your grey
In this blue shade
My tears dry on their own."
[Amy Winehouse - Tears dry on their own]


Comentário: Ah, Amy Winehouse dispensa comentários, ok?!


"I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtful
I could be purple
I could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why don't you like me?
Why don't you like me?
Why don't you walk out the door"
[Mika - Grace Kelly]

"Singing,
Sucking too hard on your lollipop, oh love's gonna get
you down,
Sucking too hard on your lollipop, oh love's gonna get
you down.
Say love, say love,
Oh love's gonna get you down.
Say love, say love,
Oh love's gonna get you down.

I went walking with my mama one day,
When she warn me what people say,
Live your life until love is found,
Or love's gonna get you down."
[Mika - Lollipop]

"Everybody's gonna love today, gonna love today, gonna love today.
Everybody's gonna love today, gonna love today.
Anyway you want to, anyway you've got to, love, love me
love, love me, love, love"
[Mika - Love Today]

"Took a ride to the end of the line
Where no one ever goes.
Ended up on a broken train with nobody I know.
But the pain and the longing's the same
When you're dying.
Now I’m lost and I’m screaming for help alone.

Relax, take it easy
For there is nothing that we can't do.
Relax, take it easy
Blame it on me or blame it on you."
[Mika - Relax Take it easy]

Comentário: Meu novo viciozinho, muito bom, alto astral \o/
HUUHUHUH

"Ah, se eu fizesse tudo que eu sonho.
Se eu não fosse assim tão tristonho
Não seria assim tão normal

Ah, se eu fizesse o que eu sempre quis,
Se eu fosse um pouco mais feliz
Se eu levantasse o meu astral"
[Mallu Magalhães - Vanguart]

"I hate being so far, where I just can't go by car
Flying is an option
I didn't see your bags
But I have two arms and two legs
I could swim the whole ocean

If I could see you
If I could hold you
I will get to Denmark"
[Mallu Magalhães - Get to Denmark]

"Have you ever been in love or
Have you ever loved someone
Did you ever needed somebody but you had no one
So baby why don't you stay a little

Have you ever been waiting
Have you ever been below
Have you ever had a meeting
and had to come back home

So baby you should stay a little

I would say you ahaaa (in love)
na na nana
Don't you leave me
and please forgive me for what I didn't let you do

Have you ever been in love
and then got pretty upset
'cause you realized the person wasn't who you met

So baby you should stay a little
I would say you ahaaa..."
[Mallu Magalhães - Don't you leave me]


"I should have known you better
I should have heard you more
Before
I write that letter
I should have done what
I’ve been looking for

Papapapapa
Will I have to try again
Papapapapa
For you to understand

Am I that weird?
Am I that strange?
I’ve got one fear
It is so hard to change"
[Mallu Magalhães - J1]

"After all the weekend
In a supposed calm sunday afternoon
At the moment she could see the moon
When I saw her she was just crying
Under my favorite tree

I talked to her and I was trying
To show her what she couldn't see
Behind the flowers in a light she found the sun
Behind the sad I showed her that life is really fun

With some nature together we admire the birds
Collected some different leaves
We realized how amazing the world is

If you come over I'll say tchubaruba
If you are down, yes I'll say tchubaruba
If you don't know where I am, I'll be tchubirubing
If you don't know who you are
You can tchubada, you can tchubaduba

Hey, ha, ho
There's no reason to hide
I could be kind a guide
I could be by her side

Yeah, yeah, yo
She could be just with me
I would be grateful
I would feel, yes, I would feel really...

If you come over I'll say tchubaruba
If you are down, yes I'll say tchubaruba
If you don't know where I am, I'll be tchubirubing
If you don't know who you are
You can tchubada, you can tchubaduba, you can thubaduba."
[Mallu Magalhães - Tchubaruba]

Comentário: ai, gente. meu novo viciozão. vou nem comentar...





beijos. ;*

(ainda essa semana vou postar sobre a viagem, ta certo que é um negocio mais pra mim do que pra quem lê... mas como quase ninguem lê mesmo, o blog é quase privado.)

sexta-feira, 25 de abril de 2008

aiai.. daqui a mais ou menos 12 horas eu já vou tá acordada, me arrumando pra viajar.
finalmente a viagem que eu tanto merecia e esperava chegou. uma semana na cidade cinza!

vou logo dizer que eu morro de medo de avião.
e que se eu morrer quero que saibam que eu gosto muito de vocês que leem o blog ;D

acabei agora (16:45) de arrumar minha mala, faz 3 horas que eu tava fazendo isso... pense num troço dificil, viu. x.x"

lalalala...

hoje me senti tão "mulher independente". voltei sozinha pra casa, a pé. foi lindo ;D
quando cheguei em casa me senti muito foda.


poisé...
tou morrendo de sono.
e esse post foi só de h, pra poder falar da viagem
huhuhuhh


beeeeijos, bloglindos ;*****


visitem: www.bloglog.globo.com/marcosmion

domingo, 20 de abril de 2008

papapapah

da minha quinta série até a oitava eu construi uma pessoa. convicções, opniões, personalidade, caracteristicas, aparencia. tudo.

do final da minha oitava série até hoje eu ando destruindo uma pessoa. vou acabando e mudando tudo.

já perdi toda a força que um dia tive, perdi a racionalidade, perdi a capacidade de guardar as coisas pra mim, perdi a concentração.

mudei de opniões, mudei o corte de cabelo, mudei meu estilo de vestir, mudei o estilo musical, mudei as coisas em que acreditava.

deixei de ser a menina forte, deixei de ser a pessoa que não precisa dos outros, deixei de ter ambição, deixei de ter coragem.

mudei,deixei,perdi várias outras coisas.
mas ganhei uma capacidade imensurável de fazer drama.

papapapah

da minha quinta série até a oitava eu construi uma pessoa. convicções, opiniões, personalidade, características, aparência. tudo.

do final da minha oitava série até hoje eu ando destruindo uma pessoa. vou acabando e mudando tudo.

já perdi toda a força que um dia tive, perdi a racionalidade, perdi a capacidade de guardar as coisas pra mim, perdi a concentração.

mudei de opiniões, mudei o corte de cabelo, mudei meu estilo de vestir, mudei o estilo musical, mudei as coisas em que acreditava.

deixei de ser a menina forte, deixei de ser a pessoa que não precisa dos outros, deixei de ter ambição, deixei de ter coragem.

mudei,deixei,perdi várias outras coisas.
mas ganhei uma capacidade imensurável de fazer drama.

almoço.

hoje foi um dia legal.

fui almoçar na casa de um casal de amigos dos meus pais, que eu costumava chamar de tio e tia. é estranho pensar como aquelas pessoas me conhecem há tanto tempo. eles me conhecem desde quando eu não lembro que conhecia eles.

eles ficam lá, lembrando de quando eu era pequena e já tinha esse meu jeitinho mal educado de ser. falava tudo na cara, já era hiper boca suja e entregue ao descaramento. ficamos todos entregues a nostalgia de um tempo em que me lembro em flash e eles pensam que foi ontem.

foi muito bom pra mim. logo nesses dias em que questiono meu relacionamento com as pessoas, vejo uma pessoa que nem precisava gostar de mim, que podia me ver só como a filha do Oswaldo, mas que gosta de verdade, que é, realmente, o mais proximo de um tio que eu tenho(já que os de verdade moram longe ou não tenho o menor contato).

ah, o almoço tava muito gostoso também!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

c'est la manie.

eu tenho uma mania louca de controle.

acho que todo mundo sabe disso, eu sempre tenho que estar no controle. todas as decisões tem que ser tomadas por mim ou explicadas dadas tintim por tintim pra mim.

tenho, até mesmo, mania de controlar as pessoas que eu gosto. vejo orkut, checo nick de msn, leio as frasezinhas com atenção. quase morro quando vejo que algo mudou e eu não sabia. como assim eu não sabia?!


eu tenho uma mania feia de querer as pessoas pra mim.

todo. é o tempo que eu quero que a maioria das pessoas dediquem à mim. ta aí, coisa que eu odeio é quando eu vejo que as pessoas que eu gosto não querem passar tempo comigo. ok. deve ser mais ou menos normal, isso. mas comigo é mais. bem mais.

quero todo mundo me dando atenção. além de querer atenção quero também exclusividade. alias. acredito piamente que mereço tanto atenção completa como exclusividade.


eu tenho uma mania decepcionante de abdicar minhas coisas pelas pessoas.


não totalmente pelas pessoas, mas pela companhia delas. o pior é que tem gente que nem merece, o pior ainda é que é por essas que eu mais abdico de coisas.

a besta aqui sempre vai lá, deixa de conversar com os irmãos pra falar ao telefone, troca o pc por sair prum lugar não legal só pra ver algumas pessoas, troca sair prum ligar legal pelo pc pra eme-esse-ene-zar com algumas pessoas. ninguem liga, capaz de alguem ler isso e ainda me achar maior palerma.



e eu sou.

sábado, 12 de abril de 2008

you know you love me

hoje é só papo-blog.

aiai.. hoje faz uma semana que eu fui pro show do cover-de-los-hermanos.. o que foi aquilo?!
shit. muito bom demais aquilo tudo, a vibe, a banda, os metais, os povo.

não entendo como eu me sinto tão em casa naquele heyho. é muito bom. mil a zero em relação ao mucuripe lixoso.

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gente, nem acredito que sobrevivi até o fim dessa semana. credo!
semana- horrivel- de provas, nas quais eu me fudi. em todas.

grazadeus acabei a semana comendo um afogatto na barbaresco e depois uma super batata beluga de cheddar e bacon, no beluga obvio.
recomendo os dois!

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outra cousa... criei um flickr.
tou numa fase "i wanna be fotografa". pff.
se puderem cheguem lá, o link tá ali do lado ->
só tem foto de macro, mas ok. é porque eu tou extremamente viciada em tirar fotos no macro.
como diz a samantha virei uma "macrete".








obs: flavinha, minha filha, o post passado não tem nada a ver comigo. foi só um texto. escrito a partir da pespectiva de um homem, homossexual que tá com uma dor de cotovelo escrota.


xoxo ;*

sexta-feira, 28 de março de 2008

eu vou te destruir.

ele me olhava. não como olha para o outro, infelizmente. ao fitar meu rosto seus olhos estampavam um carinho piedoso. piedade essa que não mereço, nem quero, mas que a razão será dada depois.

não aguento ver o outro tocando-lhe o rosto, violando-o. entrego-me a um amor vassalo, como os antigos. só encontro diferença por ser um amor perdido, de olhar traído. peço-lhe, mais uma vez, um viés de ilusão e ele dá-me, então, os mais brilhantes sorrisos. para o outro.

o infeliz é que ele não sabe. seu tão amado é frágil, uma conquista fácil para qualquer. hesitar, naquele momento, foi apagado de meu dicionário. aqueles olhos pidões que tanto tentam o meu, agora tentavam o eu. nem penso.

é de repente que o outro vira meu e noto que este não é de todo ruim. mas quem manda no pulsante é ele. e, é ele quem agora vai ter o coração quebrado e o olhar largado. serei, então, a causa. com prazer.

enganava-me ao pensar que o amor era a melhor coisa. não há nada melhor que uma vingança emocional. ve-lo chorar aos pés do outro como eu um dia fiz aos seus. caçando uma faisca de amor. agora inexistente.

rio da sua cara de choro constante e de sua idiotice. rio por ele não saber de minha culpa em tudo. rio ao dizer que um dia a dor vai passar. rio quando olho seu rosto confortando-se ao me ouvir falar. noto que tenho vontade de beija-lo. choro. minha dor, ainda, não passou.








texto semi-inspirado na musica "você vai me destruir", da vanessa.

poetry.

arrepio da pele

dá-se diferente, agora.
não pelo amor latente
mas pelo frio crescente

as gotas atingem frias.
gelam-me o corpo frágil,
tal como você
quando briga comigo,
dá-me castigo.

sendo por teu pedido
o calafrio mais ardido,
o tremor mais forte,
para mim parecem brisa de um verão esnobe.



camel

prometo-lhe que deixaria.
sem olhar para os lados,
nem para trás olharia.

ah, se o trago de todo dia
fosse, então, o teu mel.
se aquele fumo de papel
fosse teu rosado lábio.
incontentável.




poesias inspiradas na musica "por você".
vou fazer mais ainda, com todas as situações que ele propõe na musica.
quero saber quem acerta sobre qual parte da musica cada poesia é... a segunta nem tem na musica, mas ainda assim tá entregadona e a primeira é easy.
e o fingimento volta à mim, como uma sina.
finjo agora só para mim, os outros, por mim, podem ver a verdade. eu não.
finjo que não ligo mais, finjo que nem ao menos quero ligar, finjo que quero que eu deixe de ligar. fico fingindo sem pena. não quero deixar pra lá, nem vou.
.
.
.
finjo mal pra caramba.

aleatórias.

vocês sabiam que a música "você vai me destruir" da Vanessa da Mata é sobre ma briguinha de um casal de gays?!

tou lendo "estorvo", do Chico. minha irmã disse que todo mundo diz que é uma merda. tou gostando.

a física do jairo é fria.

queria muito que alguém olhasse meu álbum do orkut e criticasse/comentasse/elogiasse as fotos. nah, nem foi uma indireta isso.

gente. tou sentindo que uma crise emo se aproxima. merda, hein?!

acho que tou na menopausa. tá, antes eu achava que era malária, mas minha irmã disse que era impossível. sim.. ultimamente eu tenho ficado com calor. eu, normalmente, não tenho calor.

tou com "eu que não fumo queria um cigarro, eu que não amo você..." na cabeça. repeti isso hoje o dia todo. a merda é que eu nem sei o resto da musica.


fenecer: do Lat. *finiscere < finire, acabar

v. int.,
findar;
morrer;
extinguir-se;
expirar.



"my heart is black and my body is blue...i'm losing my favoouurite gaaame."

quinta-feira, 20 de março de 2008

voltou a si.

subiu um degrau, dois, três. viu-se, já, dentro do ônibus. estava vazio. viu que uma senhora sentava-se bem perto do motorista, enquanto reparava isso o cobrador lhe olhava com curiosidade. justificada.

carregava consigo uma bolsa jeans e um olhar atento. via tudo a sua volta. registrava tudo. maquinalmente, inverossímil. tratava tudo com o surrealismo dos sonhos. em seus azuis olhos o reflexo das pessoas tinham formas disformes.

passou pela roleta que borboleteou ao redor de seus quadris. sentou-se ao lado de uma janela. tirou da bolsa o caderno. abriu na página em que parara da última vez. pegou uma caneta. parou para pensar.

a menina corria pelas páginas. sua sainha listrada, rosa e branco. voava pelas ruas, as suas ruas. as pernas já chegavam naquele ponto. naquele em que, se você resolver parar, elas iriam despregar e sair correndo sozinhas e você, obviamente, ficaria pra trás.

correu por quarteirões e quarteirões. a pobre menina achava que estava sendo perseguida. uma pena foi quando notou que, na verdade, ela quem perseguia. a sanidade própria. quando isso notou a pequena parou.

os olhos azuis brilhavam. orgulhava-se dos dois parágrafos que havia escrito. sentia que havia conseguido escrever algo, realmente, dramático. a irrealidade real estava presente naquelas linhas tal qual o plasma no sangue. trabalho cumprido.

levantou-se de sopetão. balançou as vestes. arrumou o cabelo. sorriu e saiu do ônibus. já estava passando da hora de parar de se fazer de louco.
voltou a si.

sexta-feira, 14 de março de 2008

um coisa que...

só eu, um ex-paquerinha meu(o brad) e uma dyke feiosa que fazemos isso.
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dormimos com a angelina jolie em cima da gente!
UHEHUEHUEUHEUHHEHUE

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eu: falar "eu te amo" é uma responsabilidade grande
eu: há um tempo atras eu, realmente, falava como se fosse "bom-dia"
Cláudia: pra quem? eiiiin
Cláudia: uehuehuehueh
eu: pra todo mundo
eu: eu sou uma pessoa educada, dou bom-dia pra todos. HUEHUEHU ;D


tá, ninguém vai achar engraçado. mas, seilá, me achei muito engraçadinha nesse dialogo.
sou autosuficiente, se só eu achar graça já tá bom. xD~

quinta-feira, 13 de março de 2008

enfim, blog.

gente, descobri que eu sou um tédio. ok, nem tanto assim... eu tou um tédio. fui avaliar meu comportamento nesse começo de ano depois de ler uns loguezinhos de msn... meu povo, o que que fizeram comigo, hein?! eu era tão mais divertida. aí agora eu só fico fazendo texto de dor de cotovelo inexistente. ô, meu g-zuz, me perdi no mundo, viu.

olhem o texto de 15/02/08 e o de 26/12/08. virei outra pessoa, meu povo, outra pessoa.
sério, agora minha meta do ano é voltar a ser a livia. acho que fui possuída por um espirito "y a mucha honra... maría la del barrio soy", mas deixe, se preocupem não, eu vou voltar. alias, tou sentindo que eu já tou voltando!

seguinte galera... mês que vem, abril, dia 26 eu vou pra sampacity e talvez fique por lá.













já tavam chorando, nera?!
calma. tou frescando.
HUEUHEUHEUHEU
*demente*

sim, mas é sério, eu vou pra são paulo em abril, o único problema é que eu volto... na verdade num sei nem porque eu resolvi falar isso aqui. quer dizer, na verdade eu sei, é só porque eu tou super animada pois eu vou com minhas irmãs e a gente já comprou as passagens, e tudo e vai ser irado... e, poisé.


ah, queria lembrar também que um dia eu ainda vou voltar a fazer textos inteligentes, vocês que são meu fãs merecem algo decente pra entrar nessas cabecinhas lindas ;D~


ô povo, tou chateada, oh. só li 4 livros da minha listinha de livros e da listinha de ações a única que eu me mantive fazendo até depois do meio de fevereiro foi malhar, que é algo que eu faço bem "paiamente". ah, eu também escrevi um pouco, mas pra escrever merda também né.. nem adianta.
aaaaah, lembrei agora que eu também escrevi uma musica. huhuhuhuh. sou foda.


acho que eu recebi uma segunda chance hoje. serio, doido, hoje é dia de mudar. minha mãe até arrumou todo meu quarto. desde janeiro que eu não via o chão dele, só via as coisas pelo chão. aiai, cara... os dias que vão vir prometem XD~


foi meio bizarro esse post, né?! nunca tinha feito um post tão "blog" como esse. mas tava precisando externar algumas coisas pra poder voltar a normalidade, botar a cabeça pra funcionar e agir racionalmente. poisé. como já disse antes, vou voltar ao normal, serei "a" livia de novo...tô chegando e é de bicho.

sexta-feira, 7 de março de 2008

poeminha das drogas.

olhos injetados
o embolo desce
logo,
sem
demora
o ácido corrói
o cérebro destrói
parece, mas não.
é.
cocaína, tristeza...
e, fim.



poeminha das drogas que eu fiz hoje na aula.
uehuehe ;D

;*

quarta-feira, 5 de março de 2008

- pouco me importa.
disse-lhe com um olhar de irritação e impaciência.
- por que, então, que você vem me tratando mal?! ah, você deve bem achar que foi escolha minha, pensar em você o dia todo e de noite, na hora de dormir, lembrar que eu só estou sonhando acordado.
- ...
- é, realmente. devo ter escolhido isso mesmo. fique sabendo que se eu pudesse escolher de te esquecer amanhã eu o faria, alias, se pudesse esquecer hoje não titubeava.
ele virou as costas. estava triste, mas não chorava. sorria um riso insano de alivio.

atrás dele alguém gritava-lhe seu nome. ele nem pensou em olhar para trás.

sábado, 1 de março de 2008

surfe.

ser surfista deve ser difícil. você fica lá, esperando a onda perfeita. aí quando ela chega você rema e rema. fica em pé na onda, já pensa que tá tudo perfeito, dominado. e, é mesmo na hora que você vai fazer aquele tubo lindo, que você veio imaginando o caminho todo, a onda quebra. você cai da prancha para o mar, afoga-se na água salgada que entra pelo seu nariz e boca. depois disso, ainda tem que se levantar e tentar pegar outras ondas.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

"Esta é a semana dos namorados, mas não vou falar sobre ursinhos de pelúcia nem sobre bombons. É o momento ideal pra falar de sacanagem.

Se dei a impressão de que o assunto será ménages à trois, sexo selvagem e práticas perversas, sinto muito desiludí-lo. Pretendo, sim, é falar das sacanagens que fizeram com a gente.

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é racionado nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais rápido.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada “dois em um”, duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso era que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Ninguém nos disse que chinelos velhos também têm seu valor, já que não nos machucam, e que existe mais cabeças tortas do que pés.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que poderíamos tentar outras alternativas menos convencionais.

Sexo não é sacanagem. Sexo é uma coisa natural, simples - só é ruim quando feito sem vontade. Sacanagem é outra coisa. É nos condicionarem a um amor cheio de regras e princípios, sem ter o direito à leveza e ao prazer que nos proporcionam as coisas escolhidas por nós mesmos."


Martha Medeiros.


disse tudo e mais, essa mulher aí. se garantiu dicumforça! XD~

=*

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

e todo dia eu chego mais perto, step by step.
quando chegar eu sei que nada vou encontrar, mas eu tou lá, sempre dando o novo passo à frente.

no final sempre é uma decepção, então vamo nessa aproveitar a caminho. né?!


pff. até tentando me fingir de otimista eu acabo no pessimismo.

eu sou emo, meninës. ;~

HHUEHUEHUHUEHUEHU

habiliiiiidaaaadeeee, habiliiiidaaaaadeeeeeee....

desculpa aí pelo momento maísa.
HUEHUEUHE XD~~

sábado, 23 de fevereiro de 2008

certeza.
eu to virando o hittler.
tá, isso não é algo bom pra se falar, mas está, realmente, acontecendo.
quero todos, todos do mundo, iguais a mim.
isso é ridículo, mas eu me acho tão emocionalmente, culturalmente e vários outras coisasmente mais inteligente que os outros.
acho que o mundo ia ser melhor se todos fossem iguais a mim e ainda assim seria interessante.
isso tá errado, eu sei.
mas acho que to vestida numa fantasia de arrogancia que não consigo mais tirar, grudou.

ai que merda.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

ótima!

não houve colo que confortasse, nem discursos que acalmassem.
foi naquela caixa roxa que eu encontrei o colo, o discurso e o conforto que precisava.

deitei-me ao lado dela. a vanessa parecia cantar em meu ouvido, num sussurro baixo, inaudivel para os ouvintes mais desatentos. o vibrar daquele objeto roxo alisava meu rosto e me corpo que, de leve, roçavam nela.

fechei os olhos e aos poucos o violão, a voz, o tom viraram sonho. foi ali que eu encontrei tudo o que procurava. o meu mundo.


tava em depressão ontem, a vanessa me curou.
tava em depressão hoje, a comida me curou.

tou bem, tou ótima, tou bem, tou ótima.
talvez se eu repetir isso mil vezes... vire realidade.


video muito bom: http://www.youtube.com/watch?v=5YuqgBTqHgE

sábado, 9 de fevereiro de 2008

“IT'S EVOLUTION, BABY!”

É seguindo uma lei da sobrevivência, há muito tempo deturpada, que o homem vem evoluindo. As brigas que antes travávamos por comida e algum destaque no grupo, hoje travamos por petróleo e poder. As armas, antes lanças, hoje são bombas nucleares capazes de dizimar milhares de pessoas em meia-dúzia de segundos.

A cada minuto morrem crianças, homens, mulheres, derrubam-se árvores e animais são mortos. É, também, a cada minuto que nós gastamos mais água que devíamos, abusamos da energia e jogamos lixo no chão. Nota-se o quanto o homem estima o seu "amado" planeta Terra, dando até ao ano de 2008 o título de "Ano do Planeta Terra".

O homem já se acostumou com a própria luxúria e ganância. Depois de modificar o intuito das religiões e as impor à sociedade, parece que o limite é o céu, talvez tentar, até, comprar o próprio Criador. Entregue aos próprios desejos como se nenhum outro existisse o homem caminha pelo mundo e por onde passa mata, destrói ou modifica o que antes estava intocado, tudo isso apoiado por uma farsa, conhecida como igreja.

A maldade é passada de geração em geração, escrúpulos e remorso não possuem sua vez. O lema da sociedade é o símbolo do “mau caratismo” regente: "os fins justificam os meios", desde que os fins e os meios lhes favoreçam. Nós, Vós e Eles foram trocados por Eu, Eu e Eu.

Hoje é o dia de abrir os olhos, levantar do coma que, há muito, o homem encontra-se. O mundo tem que ser cuidado por todos, ninguém é superior ao outro para usufruir sem cuidar. Levante do sofá, arregace a mangas, prepare a garganta. Mude o mundo.

FAÇA A (R)EVOLUÇÃO!


esse era um texto pra uma tarefinha de casa de historia, é, tipo, inspirada na musica "do the evolution" do pearl jam, que tem o clipe iradones.

clipe:
http://youtube.com/watch?v=FoNmNmXExZ8





Música: Absurdo
Compositor(a): Vanessa Da Mata
Intérprete: Vanessa Da Mata

Havia tanto pra lhe contar
A natureza
Mudava a forma o estado e o lugar
Era absurdo

Havia tanto pra lhe mostrar
Era tão belo
Mas olhe agora o estrago em que está.

Tapetes fartos de folhas e flores,
O chão do mundo se varre aqui
Essa idéia do natural ser sujo
Do inorgânico não se faz

Destruição é reflexo do humano
Se a ambição desumana o Ser
Essa imagem de infértil deserto
Nunca pensei que chegasse aqui

Auto-destrutivos,
Falsas vitimas nocivas?

Havia tanto pra aproveitar
Sem poderio
Tantas histórias, tantos sabores
Capins dourados

Havia tanto pra respirar
Era tão fino
Naqueles rios a gente banhava

Desmatam tudo e reclamam do tempo
Que ironia conflitante ser
Desequilíbrio que alimenta as pragas
Alterado grão, alterado pão

Sujamos rios, dependemos das águas
Tanto faz os meios violentos
Luxúria é ética do perverso vivo
Morto por dinheiro

Cores, tantas cores
Tais belezas
Foram-se
Versos e estrelas
Tantas fadas que eu não vi

Falsos bens, progresso?
Com a mãe, ingratidão
Deram o galinheiro
Pra raposa vigiar




eu ia deixar um link pras vcs downlodarem a mp3, mas vou deixar uns vídeos com a música e umas imagens e tal...

http://youtube.com/watch?v=gxJZozG3r64

http://youtube.com/watch?v=ohn95DG4qyY

http://youtube.com/watch?v=siC0jJRQbrk

http://youtube.com/watch?v=FrkfTT2YSac



beijos, bitches.

domingo, 27 de janeiro de 2008

aleatórias.

vi "meu nome não é johnny".
é bom, muito bom.

tou ouvindo o cd "Sim", da Vanessa da Mata
esse é muito bom, hiper bom.

estudei nessa primeira semana de aula
me senti bem, sem o habitual peso na consciência

observei que consciência é uma palavra muito feia.
tem muito C.

ultimamente eu tou perdendo a paciência muito fácil.
também tou cada vez menos modesta.

já li 3 livros da minha meta.
bússola de ouro, gg 9, bellini e o demonio.

todos os livros da minha meta, que eu já li...
são bons quissó.

tou viciada numa musica que meu professor de história "mostrou" lá na sala.
acho esse acontecimento bizarro.

tenho que escrever um texto sobre a tal musica.
ele com certeza será postado aqui.

tá, chega.
de aleatórias.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

ui.

eu quero alguém que repare no dentinho torto do meu sorriso, que veja que os sinais da lateral da minha barriga formam um linha quase reta e que me chame de apelidinhos toscos na frente dos meu amigos só preu ficar envergonhada. eu quero ter alguém pra discutir sobre política, feminismo e o último clipe da fergie.

preciso de alguém pra ver e comentar filmes, séries e livros comigo. alguém pra ter o maior quebra pau e depois ir pedir desculpas com o rabo entre as pernas. alguém pra concordar em quem é a cantora mais foda, qual a banda mais original e qual o rapper mais feio.

seria interessante ter alguém que me desse vontade de ter uma tatuagem em homenagem, mesmo que eu nunca tivesse burrice o suficiente pra faze-la, que me fizesse uma poesia ou musica ridícula, sabendo que ela é ridícula e mesmo assim cantasse.

talvez seja muito narcisismo, mas eu bem que queria um "alguém" mais ou menos como eu. com algumas mudanças, claro, pra não ficar chato e previsível. isso, provavelmente, mostra o quão despreparada eu sou pra "ter alguém" e pra falar a verdade nem quero mesmo ter, só tava sendo uma bicha e fazendo esse texto fofinho de mulherzinha.

sábado, 5 de janeiro de 2008

pais e filhos

*Proscênio

Alguém: A cada dia que passa o homem torna-se possuidor de mais conhecimento. Conhecimento, esse, que abrange diversas áreas, como: biologia, geometria, física, psicologia... O engraçado é que apesar de todo esse conhecimento nunca ninguém chegou pra me explicar a razão de nossos relacionamentos com nossos pais serem tão... complexos.


PAI NÃO ENTENDE NADA.

*Abre a cortina

(Pai e filha no sofá)

Pai: Um biquíni novo?
Filha: É, pai!
Pai: Você comprou um ano passado!
Filha: Não serve mais, pai. Eu cresci.
Pai: Como não serve? No ano passado você tinha 14 anos, este ano tem 15. Não cresceu tanto assim.
Filha: Não serve mais, pai.
Pai: Está bem, então. Toma o dinheiro. Compra um biquíni maior.
Filha: Maior não, pai. Menor.

*Fecha a cortina


*Proscênio

Alguém: Foi mal , mas às vezes eu acho que eles fazem de propósito. Ah, eles devem fingir que não entendem, não pode um cara ser tão por fora assim.


A DESCOBERTA.

*Abre a cortina

(Pai sentado no sofá / filho chegando)

Filho: Papai!
Pai: Meu filho, dá um abraço. Há quanto tempo...
Filho: Quando foi que o senhor chegou?
Pai: Agora há pouco. A empregada abriu a porta, quando soube que eu era seu pai me mandou entrar. Aliás, essa empregada, não sei não...
Filho: Por que, papai?
Pai: Você, um rapaz solteiro, num apartamento, com uma empregada assim...
Filho: Ela só vem de dia. Quase não nos encontramos.
Pai: Você parece ótimo, meu filho.
Filho: É, estou muito bem... por que, mesmo, que o senhor não avisou que vinha?
Pai: Quis fazer uma surpresinha!
Filho: é, e fez mesmo.
Pai: Pois até parece que você me esperava. Está tudo tão arrumado, livros por toda parte. Pensei que fosse entrar aqui tropeçando em mulheres.
Filho: Que é isso, papai...
Pai: Do jeito que isso aqui está parece que você passa o tempo todo estudando... Aposto que é pra conquistar as gatinhas intelectuais, não é, garanhão?!
Filho: Ora, papai...
Pai: Falando em gatinhas, cadê elas? Pelas suas cartas eu entendi que aqui era mulher noite e dia, sem parar!
Filho: Não, Não. Pra falar a verdade...
Pai: Ô, meu filho, traga aí uma bebida pro seu velho.
Filho: O senhor está falando sério?
Pai: Como não? Sou eu que pago por isso, pelo apartamento, as roupas, as noitadas nas boates, os presentes pras várias namoradas, a aparelhagem de som... eu quero poder aproveitar também!
Filho: Papai... acho que só tem guaraná.
Pai: E o uísque importado que você pediu dinheiro pra comprar?
Filho: Papai, as minhas cartas...
Pai: Não se preocupe, meu filho. Escondi todas da sua mãe, pode se acalmar.
Filho: É que... eu exagerei um pouco nelas, nas cartas.
Pai: Como assim?
Filho: Sabe o dinheiro que eu pedia pra comprar presentes para mulheres?
Pai: Sim?
Filho: Era pra comprar livros de estudo, pra mim.
Pai: Não, meu filho! E o dinheiro pras noitadas em boates?
Filho: Gastei em material de pesquisa.
Pai: Você quer dizer que gastou todo o dinheiro que eu lhe dei...
Filho: Com a Universidade e com material didático.
Pai: NÃO ACREDITO! Você não faria isso com seu paizão!
Filho: Papai...
Pai: Meu filho, que decepção!

(Pai começa a passar mal)

Filho: Papai... Pai, você está bem?

(Dona Zulmira, a empregada, entra na sala)

D. Zulmira: Que foi, fi?
Filho: Traz um copo d’água, rápido!
Pai: Pode ser refrigerante, meu filho.
Filho: Um guaraná, rápido!
D. Zulmira: Mas não tem guaraná.
Pai: NEM GUARANÁ?
Filho: Calma, papai. Traga a água, D. Zulmira.

(D. Zulmira sai da sala)

Pai: Aaaah, meu filho! Você podia ao menos ter arrumado uma empregada bonita ao invés dessa velhota!

(D. Zulmira volta)
D. Zulmira: Aqui está a água, doutor!
Pai: Obrigado.
Filho: Obrigado, Zulmira. Pode ir.

(D. Zulmira sai)

Pai: Meu filho, e a aparelhagem de som? O dinheiro que eu mandei pras caixas de som gigantescas, a picape de DJ e a luz de discoteca?
Filho: Foi pra comprar um microscópio, papai.
Pai: AAHNNN?! (Desmaia)

*Fecha a cortina


*Proscênio

Alguém: Ok, acho que eles realmente não têm a capacidade de entender a gente.


O BONECO.

*Abre a cortina

(Mãe dando um boneco de presente ao filho)

(Filho desembrulha e observa o presente)

Filho: Legal.

(Filho examina o brinquedo)

Filho: Como é que se liga?
Mãe: Não se liga, filho.

(Filho procura por alguma coisa na embalagem)

Filho: Não tem manual de instrução?
Mãe: Não, não precisa de manual
Filho: O que que ele faz?
Mãe: Ele não faz nada. Você faz coisas com ele.
Filho: O quê, por exemplo?
Mãe: Sei lá.. coloca ele pra dançar, lutar, voar...
Filho: Ah, então é um boneco.
Mãe: Sim, é um boneco.
Filho: Um boneco, boneco. Boneco, mesmo.
Mãe: Você pensou que era o que?
Filho: Nada, não, mãe.

Filho: Brigado, mãe.

(Filho corre pra frente da tv e vão jogar vídeo-game)

(A mãe fica ao lado da tv colocando dois bonecos pra brigar)

Filho: Legal. (Sem desviar o olhar da tv)

*Fecha a cortina


*Proscênio

Alguém: O propósito da peça era tentar entender o atual relacionamento de pais e filhos. Talvez tenhamos escolhido os contos errados ou escrito falas totalmente sem conteúdo para este que vos fala. Mas quem sabe esse não era o certo a fazer? Acreditamos que esse segredo da ciência moderna tem que ser desvendado por cada um e pelos seus respectivos pais.
Já dizia Renato Russo: “Você me diz que seus pais não lhe entendem.
Mas você não entende seus pais.”



















essa é a peça que eu vou propor ao povo lá da minha sala. eu gostei e vc?

arquivo.