senhor não, meu nome é aldo.
como o nome, ele era pequeno, franzino, quase careca e bonito. pernas finas, corpo bem tratado, ombros consideralvemente largos, toda uma composição que poderia dar errado, mas não. apresentou-se andando sobre a linha tênue entre ser rude e sério, sem perder o charme.
é esotérico, budista, dramaturgo, yogue, inteligentíssimo, simpático, conversador e disperso. esse era o rapaz que estava em minha frente, parecido com um escritor querido e que me encantava em diversas maneiras. dizia idade, ocupação e qualquer outra coisa sem medo, era um livro com capa e conteúdos incríveis, acessíveis.
sorriu como criança enquanto mexia as mãos aleatoriamente, explicando alguma coisa, deixando aparecer uma tatuagem perto dos músculos do braço e anunciou sem medo que há mais do que isso que podemos ver,
estaria ele certo?