domingo, 29 de junho de 2014

sobre pertencer


pertencer não é ser de posse de ninguém. eu pertenço a ti, porque eu me permito. não que você seja minha dona, veja bem, é só que prefiro os teus braços aos de qualquer um outro. eu me doou pra ti, porque quero e preciso. e ao fazer isso, sinto também que você me pertence, assim, sem amarras, a gente se tem.

a gente se tem e se pertence, e enfim eu encontro meu alguém. minha pessoa que abre mão de saídas e balada por uma boa dose de cama e filmes. minha pessoa que faz eu me perder nos sonhos e me encantar com a realidade, essa assim com teus olhos brilhando e bico pra um beijo. esse meu alguém tão danado, mas tão danado que supera e destrói barreiras próprias e que estavam lá, levantadas, há tanto tempo antes de mim. esse alguém que sorri o sorriso mais lindo do mundo e que me estremece cada centímetro do corpo quando o faz. minha pessoa que faz eu querer continuar sentindo que pertenço, não só a ela, mas a uma coisa maior: nós.

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